sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Dicas química ENEM


1- Problemas ambientais: Efeito estufa. É importante conhecer os principais gases do efeito estufa, lembrando que tal fenômeno é natural. O seu agravamento, através das atividades humanas, por exemplo na queima de combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão mineral), provoca o aumento na temperatura do planeta com consequências para o clima e o relevo global.

- Chuva ácida: Você deve lembrar que esse fenômeno é consequência da queima, principalmente, do enxofre presente como impureza nos combustíveis fósseis.

- Camada de ozônio: Você sabe que a camada de ozônio estratosférica nos protege da emissão de grande parte das radiações ultravioletas vindas do sol? Lembre-se de que os gases CFC’s são os principais responsáveis pela redução na camada de ozônio, aumentando assim a incidência de doenças de pele.



- Meio ambiente: - No ano que vem será realizada no Rio de Janeiro a conferência sobre o clima Rio 20. Nela, serão discutidas novas metas de redução de emissão de gases causadores do efeito estufa, entre outras medidas. Além disso, o Código Florestal, aprovado na Câmara dos Deputados e em discussão no Senado, provoca polêmica com suas propostas de mudança na legislação para crimes ambientais, exploração em áreas de preservação permanente, entre outras. Os dois temas podem ser abordados nos âmbitos da química, da biologia e da geografia. Questões sobre energias limpas, combustíveis renováveis, créditos de carbono e também os ciclos da natureza podem aparecer. É importante conhecer as vantagens e desvantagens do uso da Energia Nuclear, devido à tragédia na Usina de Fukushima.

2 - Conhecimentos  gerais: Leia um pouco sobre reciclagem de alumínio, plásticos biodegradáveis, biocombustíveis (etanol e biodiesel) e fontes alternativas de energia (eólica, solar, etc).

3 - Química Geral: Não se esqueça de fazer exercícios de estequiometria, assunto que não falta em nenhuma prova do Enem. Além disso, é bom lembrar as principais funções inorgânicas (ácidos, bases, sais e óxidos) e algumas reações, como as de neutralização.

4 - Fisico-Química: Não deixe de fazer questões de termoquímica. São comuns aquelas que envolvem reações de combustão com cálculo do calor envolvido na queima de diversos combustíveis (poder calorífico). Outro assunto que merece uma boa revisão são as soluções.

5 - Química Orgânica: Você lembra as principais funções da química orgânica? Estude, já que elas são recorrentes em questões no exame.


6 - Acidente Nuclear: - O terremoto no Japão e a consequente tragédia na usina de Fukushima comoveram o mundo e têm chance de cair no exame. Na parte de Ciências Naturais e suas Tecnologias, a abordagem deve envolver o que provocou o acidente e as medidas tomadas para minimizar a tragédia, assim como os efeitos da radiação e a contaminação da água e do solo. Até mesmo em história o assunto pode estar presente, principalmente relacionado à Segunda Guerra Mundial, durante a qual os Estados Unidos jogaram duas bombas atômicas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, e ao poder de recuperação japonês após os ataques.

7 - Ano da Química - Em 2011 são comemorados o Ano Internacional da Química, os 100 anos de Marie Curie, pioneira nas pesquisas sobre radioatividade (primeira mulher a receber premio nobel de química), e também os 100 anos do modelo atômico de Rutherford.


se você tem uma chance, torne-a realidade by  Real Steel

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Como gela rapidamente cerveja e refrigerantes


Já esta pronto para iniciar o churrasco, os convidados ja chegaram, e a cerveja e o refrigerante não esta gelada. Aí, a galera chega com latas e mais latas de cerveja. Estupidamente quentes. Como gelar?


Experimento:

1. Gelo no isopor
2. Para cada saco de gelo, coloque
2 litros de água
3. 1/2 kg de sal
4. 1/2 garrafa de álcool

Explicação:

A água aumenta a superfície de contato, o sal reduz a temperatura de fusão do gelo (ele demora mais para derreter) e por uma reação química o álcool retira calor. Os físico-químicos denominam o líquido de “mistura frigorífica”: GELO, ÁLCOOL, SAL E ÁGUA. A mistura frigorífica é barata e a cerveja fica no ponto de bala em 3 minutos. E esperar três minutos não é nenhum sacrifício, né?  Lembre-se de lavar a latinha ao retirá-la do isopor de forma a eliminar o gosto meio salgado que fica na tampa da lata.
Então, bom churrasco!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Cientistas registram maior buraco na camada de ozônio acima do Ártico

Estudo da Nasa registra diminuição de 80% do gás que protege o planeta da radiação solar. Noruega, Rússia e Groenlândia foram os países mais afetados pelos raios, que podem causar câncer de pele e cataratas

À esquerda, o cinza mostra a área sobre o Ártico onde o ozônio atingiu o menor índice da escala. À direita, a área com maior taxa de monóxido de cloro é representada pelo azul escuro - NASA/JPL-Caltech

Pela primeira vez, a destruição da camada de ozônio no Ártico foi tão grande que cientistas registraram um "buraco" semelhante ao da Antártida. Cerca de 80% do gás que protege o Polo Norte da radiação ultravioleta foi perdido. Partes da Groenlândia, Rússia e Noruega ficaram mais expostas à radiação, que pode desencadear muitas doenças, como câncer de pele e cataratas. O estudo foi realizado por pesquisadores da Nasa e publicado no periódico Nature.


A diminuição do ozônio não ocorreu porque as indústrias estão lançando mais gases nocivos à camada que protege o planeta. Atualmente essas substâncias são raramente usadas. Os pesquisadores registraram entre dezembro de 2010 e abril de 2011 uma combinação de ventos fortes e frio intenso e contínuo na alta atmosfera acima do Ártico, algo que nunca havia acontecido. De acordo com o estudo, raramente as condições atmosféricas acima do Ártico causam um buraco na camada de ozônio.

Esses fatores criaram as condições certas para que substâncias já presentes na alta atmosfera da Terra — como os gases CFC — causassem danos à camada de ozônio. A luz do Sol quebra esses compostos em formas mais simples que reagem com o ozônio, diminuindo sua densidade na camada.

As nações já chegaram a um acordo para acabar com a produção desses químicos, mas vai demorar até que a indústria se adapte. Mesmo com a redução das emissões de gases nocivos à camada de ozônio, os que já foram lançados permanecem na alta atmosfera por décadas.

Os pesquisadores alertam que o grande buraco acima do Ártico pode se tornar um evento anual e se espalhar para outros países. Isso porque as temperaturas baixas na alta atmosfera podem continuar durante os futuros invernos no Hemisfério Norte. Se isso acontecer, a diminuição do ozônio acima do Ártico poderá ocorrer com uma frequência que não dará tempo suficiente para a camada se recuperar.



Saiba mais

CAMADA DE OZÔNIO
A camada de ozônio é um escudo gasoso que envolve o planeta Terra. Fica localizado na alta atmosfera do planeta, entre 16 e 30 quilômetros de altitude. A camada de ozônio protege a superfície da Terra dos raios ultravioleta vindos do Sol e outras fontes do universo. Essa radiação pode desencadear muitas doenças, como câncer de pele e cataratas.
 
"BURACO" NA CAMADA DE OZÔNIO
O "buraco" na camada de ozônio é, na verdade, uma diminuição periódica na densidade do ozônio. É um evento cíclico que se intensifica durante o inverno, principalmente nos polos: as baixas temperaturas criam a condição ideal para que os compostos químicos já lançados à atmosfera destruam o ozônio.

GASES CFC
O clorofluorcarbono é um composto baseado em carbono, cloro e flúor, responsável pela redução da camada de ozônio. Era usado em aerossóis e gases para refrigeração. Seu uso está banido em vários países.

 fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/cientistas-registram-maior-buraco-na-camada-de-ozonio-acima-do-artico