quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Osmose Reveresa




Osmose Reveresa

Osmose reversa é um processo semelhante como ocorre dentro de uma célula. A osmose reversa ocorre através de uma membrana semipermeável que absorve o sal e componentes nocivos à saúde humana e deixa passar apenas a água limpa. Veja a figura abaixo:
Membrana Semi-Impermeável Animação

Gráfico Tratamento de Hosmose Reversa
A osmose reversa é um fenômeno natural que ocorre quando duas soluções, de concentrações diferentes (exemplo: água pura e água salobra) são separadas por uma membrana semi-permeável, ou seja: permeável para solventes e impermeável para solutos. Haverá, naturalmente, o fluxo de água pura para a água contaminada, até que o equilíbrio osmótico seja atingido. A osmose reversa nada mais é do que a inversão desse sentido de fluxo, mediante aplicação de uma pressão maior do que a pressão osmótica natural. Neste caso, a membrana permitirá apenas a passagem de solvente (água pura), retendo os solutos (sais dissolvidos e contaminantes). A água obtida pelo processo de Osmose Reversa resulta em uma água ultrapura por um processo de comprovada confiabilidade.




OBSERVE, NESTA TABELA, O QUE UM SISTEMA DE OSMOSE 
REVERSA ELIMINA DE SUA ÁGUA EM PERCENTUAIS.

TABELA DE REJEIÇÃO ÀS IMPUREZAS
Íon Rejeição
Íon Rejeição
95/99%
Cálcio
92/97%
Nitrato
94/99%
Sódio
85/97%
Amônia
95/99%
Magnésio
100 %
Bactérias
94/99%
Chumbo
61/92%
Borato
97/99%
Manganês
67/95%
Boro
97/99%
Ferro
97/99%
Cádmio
97/99%
Alumínio
97/99%
Cloreto
97/99%
Cobre
95/99%
Cromato
96/99%
Mercúrio
97/99%
Níquel
95/99%
Radioatividade
92/97%
Cianureto
98/99%
Pesticidas
97/99%
Sílica
95/99%
Prata
96/99%
Fluoreto
97/99%
Fosfato
97/99%
Zinco
97/99%
Sulfato
98/100%
Orgânicos
95/99%
Dureza Ca & Mg
87/94%
Potássio
96/99%
Estrôncio
96/99%
Bário
97/98%
Cromo
95/99%
Bicarbonato
87/94%
Brometo
98/99%
Ferrocianeto
85/90%
Silicato
97/99%
Arsênio


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Cientistas medem o formato de um fóton


Redação do Site Inovação Tecnológica - 06/08/2012
Cientistas medem o formato de um fóton
U m fóton não é uma partícula e nem mesmo uma onda - ele é uma excitação de um campo eletromagnético, ou seja, é informação pura. [Imagem: M. Bellini/National Inst. of Optics]
Pesquisadores conseguiram pela primeira vez medir o complexo "formato" de um fóton, as assim chamadas "partículas" individuais da luz.
O feito teve a participação da brasileira Katiuscia Nadyne Cassemiro, professora da Universidade Federal de Pernambuco.
Informação pura
Em termos estritos, um fóton não é uma partícula e nem exatamente uma onda - ele é uma excitação de um campo eletromagnético.
Ou seja, um fóton é essencialmente "informação".
E, como tal, a medição de sua forma promete ajudar a criar novas formas decriptografar informações.
Os pesquisadores desenvolveram uma técnica para refinar as medições de uma série de fótons individuais que estão em estados idênticos, mas arbitrários.
Isso expande também as possibilidades de usar os complicados "estados internos da luz" para transmitir dados.
Formato de um fóton
Um pulso de luz tem uma grande gama de formatos possíveis, uma vez que sua forma é definida pelas amplitudes e fases de seus componentes de frequência.
Assim, é possível codificar informações no formato do fóton e transmiti-lo de um lugar para outro.
E a liberdade é tão grande que um único fóton pode não apenas representar qualquer letra do alfabeto, como até mesmo conter uma combinação quântica, uma superposição de várias letras.
O experimento agora realizado tem a ver com a leitura desse fóton, quando ele chega ao destino, o que é necessário para retirar dele a informação que ele carrega.
Mistura de luzes
A técnica consiste em misturar o fóton a ser medido com um pulso de laser, permitindo que o fóton e o pulso interfiram mutuamente, reforçando ou cancelando um ao outro, dependendo do seu formato - quanto mais parecidos, maior é a probabilidade de detectar o formato preciso do fóton.
A equipe otimizou o método repetindo a mixagem várias vezes, com fótons idênticos, e redesenhando periodicamente o pulso de laser com base nas medições anteriores.
Finalmente, eles demonstraram que a técnica permite a recuperação de informações intencionalmente codificadas nos complexos estados de um fóton individual.
Bibliografia:

Adaptive Detection of Arbitrarily Shaped Ultrashort Quantum Light States
C. Polycarpou, Katiuscia Nadyne Cassemiro, G. Venturi, A. Zavatta, M. Bellini
Physical Review Letters
Vol.: 109, 053602
DOI: 10.1103/PhysRevLett.109.053602