segunda-feira, 16 de julho de 2012

ENEM - Os assuntos de químicas mais cobrados


Química Geral
  1. Separação de misturas - Destilação, filtração
  2. Estequiometria
Físico - Química
  1. Soluções
  2. Equilíbrio Químico e Iônico
  3. Pilha
  4. Eletrólise
  5. Radioatividade (Questão envolvendo Física) 
Orgânica
  1. Reconhecimento de Funções Orgânicas
  2. Isomeria
  3. Reações de Alcoóis
  4. Polímeros
Química Ambiental
  1. Combustíveis Fósseis
  2. Efeito Estufa
  3. Chuva Ácida
  4. Camada de Ozônio 
Em breve resumos...  

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Que diabos é bóson? E quem é Higgs?


Disputa
O bóson de Higgs, que os cientistas do LHC parecem ter encontrado depois de 45 anos de buscas, recebeu seu nome em homenagem ao físico britânico Peter Higgs.
Há uma briga apaixonada quanto a esse nome, uma vez que Higgs foi um dos primeiros a propor a existência da partícula, mas não foi sequer o primeiro - pelo menos dois outros grupos merecem o crédito, segundo um consenso entre os físicos.
A disputa é tamanha que a outra parte do nome - bóson - parece até ser coisa simples.
Batizando partículas
Bóson é uma partícula cujo nome é também derivada do nome de um outro físico, o indiano Satyendra Nath Bose, contemporâneo e amigo de Einstein.
O sufixo grego "-on" é acrescentado ao nome de todas as partículas descobertas, uma convenção aceita desde o século passado.
Mas alguns físicos foram mais poéticos ao batizar suas descobertas.
Lembra-se da história do "átomo indivisível"? Aqui está uma amostra do que os físicos gostam de chamar de "zoológico de partículas".
1. Bóson
Uma classe de partículas frequentemente associadas com forças (como portadoras de força).
Elas obedecem às estatísticas de Bose-Einstein, e foram nomeadas em homenagem ao físico indiano Satyendra Nath Bose (1894-1974).
2. Bóson de Higgs / Partícula de Deus / Partícula-Deus
O bóson de Higgs, proposto por Peter Higgs (entre outros) em 1964 - se existir realmente - é a partícula que dá massa à matéria.
O apelido de partícula-Deus, ou partícula de Deus, foi dada pelo físico norte-americano Leon Lederman - "se Deus fez a luz, o bóson de Higgs deu-lhe materialidade".
3. Quark
Uma partícula fundamental que se combina para formar uma série de outras partículas, incluindo os bem conhecidos prótons e nêutrons, as partículas que compõem o núcleo atômico.
O termo foi tirado do intraduzível romance Finnegans Wake, de James Joyce, pelo físico norte-americano Murray Gell-Mann (nascido em 1929) em 1962.
Gell-Mann conta que teve a ideia do som, e queria batizar a partícula de kwork.
"Então, em uma das minhas folheadas ocasionais de Finnegans Wake, de James Joyce, deparei-me com a palavra 'quark' na frase 'Três quarks para Muster Mark'," conta ele em seu livro, o Quark e o Jaguar.
4. Hádron
Uma partícula feita de quarks.
O nome foi proposto pelo físico teórico russo Lev Okun (nascido em 1929) em 1962.
Ele escreveu: "Neste relatório, vou chamar as partículas de interação forte de hádrons... o grego 'hadros' significa 'grande', 'maciço', em contraste com 'leptos' que significa 'pequeno', 'leve'. Espero que esta terminologia demonstre-se conveniente."
O famoso LHC, o maior experimento científico já construído, mostra bem do que se trata - seu nome é Grande Colisor de Hádrons (a sigla vem do inglês Large Hadron Collider)
Ou seja, o LHC é uma máquina onde hádrons são acelerados a altas velocidades e direcionados para chocarem-se uns contra os outros. Foi lá que as pegadas mais fortes do bóson de Higgs foram encontradas.
5. Férmion
Uma classe de partículas que, ao contrário dos bósons, obedecem as estatísticas de Fermi-Dirac.
Os férmions são normalmente associados com a matéria, em vez da força.
Eles são foram batizados em homenagem ao físico italiano Enrico Fermi (1901- 1954), considerado um dos pais da bomba atômica, juntamente com Robert Oppenheimer.
6. Glúon
Um tipo de bóson responsável pela força forte entre os quarks.
O termo deriva d palavra inglesa glue (cola).
Foi proposta pela primeira vez em 1962 por Murray Gell-Mann, que sugeriu a existência de partículas compostas de certo número de glúons, que ele chamouglueballs.
7. Neutrino
Partículas com* carga elétrica criadas como resultado de certos tipos de decaimento radioativo, com uma massa minúscula, mesmo para os padrões das partículas subatômicas.
Elas foram as estrelas de uma controvérsia recente, sobre se poderiam ou não viajar em velocidade maior do que a da luz.
Neutrino significa "um pequeno neutro" em italiano.
A existência dessa partícula foi proposta por Wolfgang Pauli (1900-1958) em 1930, que lhe deu o nome de "nêutron".
Enrico Fermi rebatizou-a três anos depois, porque "nêutron" (do latim para "neutro") estava então sendo usado para se referir à partícula sem carga presente no núcleo atômico.
(*segundo o texto original esta com carga elétrica, creio que tenha sido um erro de digitação, pois neutrinos não possuem carga)
8. Elétron
Uma quantidade indivisível de carga elétrica, proposta em 1894 pelo físico irlandês George Johnston Stoney (1826-1911).
Derivado da palavra "elétrico" (ou do latim "electro") mais o sufixo grego "-on".
9. Méson
Uma partícula composta de um quark e um anti-quark.
O nome vem do grego "meso" que significa "meio", porque os mésons, quando observados pela primeira vez, pareciam ter uma massa em algum lugar entre a massa de um elétron e dos núcleons (as partículas - prótons e nêutrons - que compõem o núcleo atômico).
10. Múon
Uma de um grande número de partículas com o nome de letras do alfabeto grego, neste caso, "mu".
Ela foi originalmente pensada para ser um tipo de méson (o méson mu, distinta, digamos, do méson pi), mas foi rebatizada mais tarde.
Os mésons passaram a ser entendidos como partículas feitas de quarks, enquanto os múons são partículas elementares.
Os cientistas do CERN encurralaram o bóson de Higgs (ou o provável bóson de Higgs) utilizando um detector conhecido como CMS (Compact Muon Solenoid), que mede a energia e o momento de múons, fótons, elétrons e outras partículas geradas pelas colisões de hádrons.
E mais cinco ...
Lépton - um tipo de partícula elementar (os exemplos incluem os elétrons e os neutrinos), cujo nome vem do grego "leptos" que significa "pequeno" ou "leve".
Fóton - um quantum de luz. O nome deriva do grego "phos", que significa "luz".
Skyrmion - um tipo de férmion proposto pelo físico britânico Tony Skyrme (1922-1987).
Próton - nome dado ao núcleo de hidrogênio por Ernest Rutherford, em 1920. A palavra vem do grego "protos", que significa "primeiro".
WIMP - Partícula maciça fracamente interativa, que alguns acreditam ser o "átomo da matéria escura".

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Começa banimento das lâmpadas incandescentes


Lâmpadas incandescentes com potências de 150 W e 200 W, que não atenderem níveis mínimos de eficiência energética, não podem mais ser produzidas no Brasil e nem serem importadas.
A decisão é antiga - ela está na Portaria n° 1007, de 31 de dezembro de 2010, e apontava o dia 30 de Junho deste ano como prazo final para a medida.
O objetivo do governo é reduzir a quantidade de lâmpadas incandescentes e elevar a participação de lâmpadas consideradas mais eficientes, como as fluorescentes compactas e as halógenas.
Substituição das lâmpadas incandescentes
A substituição das lâmpadas incandescentes no Brasil está ocorrendo de forma gradativa.
A norma estabelece que elas saiam do mercado de acordo com a potência, de 31/12/2012 (as de maior potência) até 30/06/2017 (as de menor potência).
De acordo com a Portaria, para o caso específico das lâmpadas de 150 W e 200 W, os fabricantes e importadores poderão vender seus estoques até 31 de dezembro de 2012. Os atacadistas e varejistas terão prazo de um ano para cumprir a determinação. Ou seja, eles poderão comercializar as unidades já fabricadas até 30 de junho de 2013.
No caso das lâmpadas de 75 W e 100 W, a data limite para fabricação e importação se inicia em 30/06/2013, sendo que a comercialização se encerra em 30/06/2014.
Para as lâmpadas de 60 W - as mais utilizadas - a data limite para fabricação e importação se inicia em 30/06/2013 e sua comercialização se encerra em 30/06/2014.
As lâmpadas de menor potência seguem um escalonamento semelhante, cujo processo se encerra em 30/06/2017.
Teoria e prática
Segundo dados da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, uma lâmpada incandescente de 60 W, que permaneça ligada 4 horas por dia, pode resultar em 7,2 kWh de consumo no final do mês.
Na comparação, uma lâmpada fluorescente compacta com luminosidade equivalente proporciona uma economia de 75%, ou seja, este resultado pode cair para 1,8 kWh/mês.
Os resultados podem variar por conta da frequência de utilização e a potência de cada tipo de lâmpada.
Os fabricantes também não recomendam ficar ligando e desligando as lâmpadas fluorescentes compactas, o que reduz significativamente sua vida útil, por se tratar de equipamentos eletrônicos.
Assim, seguindo as orientações dos fabricantes, não se deve desligar essas lâmpadas caso o usuário vá se ausentar do ambiente por menos do que 15 minutos - o que pode alterar o consumo real gerado por elas, bem como os cálculos oficiais acima.
As fluorescentes compactas, além de custar mais caro, também contêm mercúrio e outros metais pesados, incluídos em seus circuitos eletrônicos. Embora amplamente disseminadas, não há programas para sua reciclagem.
As fluorescentes compactas também estão na mira da Portaria, devendo se adequar a níveis mínimos de eficiência - o prazo também venceu no último dia 30 de junho.
Os fabricantes e importadores de fluorescentes compactas deverão seguir os mesmos prazos das incandescentes. Eles poderão vender os estoques já existentes até 31 de dezembro de 2012. Já os atacadistas e varejistas terão até 30 de junho de 2013 para cumprir a determinação.