segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Alçapão molecular captura CO2


Alçapão molecular captura CO2
Tão logo a molécula de CO2 passa pela nanopeneira, o alçapão molecular se fecha, aprisionando-a. [Imagem: Shang et al./JACS]
Filtragem de CO2
Pesquisadores australianos desenvolveram uma nova técnica para capturar e armazenar dióxido de carbono (CO2) de forma simples e seletiva.
Os cientistas acreditam que capturar e guardar o CO2 emitido pelas atividades humanas é a única forma de evitar que o aquecimento global atinja níveis perigosos.
E não apenas guardar, já que o gás é um recurso útil para a fabricação de produtos químicoscombustíveis e até medicamentos.
No entanto, os processos atuais são ineficientes e exigem várias fases de extração para produzir dióxido de carbono puro o suficiente para sua reutilização ou armazenagem.
Nanopeneira
Uma das técnicas mais usadas para a captura do dióxido de carbono é através de uma peneira molecular, um sistema de filtragem ultrafina que captura uma variedade de moléculas, que precisam depois ser separadas por meio de mais filtragens, até se obter apenas o CO2.
Agora, Jin Shang e seus colegas da Universidade de Melbourne desenvolveram uma nanopeneira com uma dupla vantagem.
A primeira é que ela possui um mecanismo de abre e fecha, parecido com um alçapão, que não deixa a molécula de CO2 retornar, aumentando a eficiência e diminuindo a necessidade de energia para a filtragem.
O segundo é que nanopeneira é seletiva, capturando apenas as moléculas de dióxido de carbono, eliminando assim a necessidade de refiltragens e gerando um gás puro.
Purificação de gás natural
"Os resultados sugerem que este novo material terá importantes aplicações para purificação de gás natural. Muitos campos de gás natural contêm dióxido de carbono em excesso, que deve ser removido antes que o gás possa ser liquefeito e enviado para uso," explicou o professor Paul Webley.
Tão logo a molécula de CO2 passa pela nanopeneira, o alçapão molecular se fecha, aprisionando-a.
"Temos um novo material que é capaz de separar o dióxido de carbono de qualquer vapor, como a exaustão das usinas termoelétricas ou das fontes de gás natural. Embora não possamos mudar a indústria de uma vez só, estamos oferecendo uma ponte para uma solução viável," disse Webley.
Bibliografia:

Discriminative Separation of Gases by a "Molecular Trapdoor" Mechanism in Chabazite Zeolites
Jin Shang, Gang Li, Ranjeet Singh, Qinfen Gu, Kate M. Nairn, Timothy J. Bastow, Nikhil V. Medhekar, Cara M. Doherty, Anita J. Hill, Jefferson Z. Liu, Paul A. Webley
Journal of the American Chemical Society
Vol.: Just Accepted Manuscript
DOI: 10.1021/ja309274y

Prova Uel 2013

http://www.cops.uel.br/vestibular/2013/provas/fase1_2_prova.pdf

Prova Udesc 2013/1

Bom teste de conhecimentos!
Prova
http://novo.vestibular.udesc.br/arquivos/id_submenu/1021/caderno_de_prova_tarde.pdf
Gabarito
http://novo.vestibular.udesc.br/arquivos/id_submenu/1021/gabarito_preliminar.pdf

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Empresa anuncia fabricação de combustível a partir de ar e água


Gasolina do ar
Uma empresa emergente inglesa anunciou ter desenvolvido uma tecnologia que permite produzir combustível a partir de ar e água.
Mais precisamente, a partir de hidrogênio e gás carbônico, a substância que costuma ser responsabilizada pelas mudanças climáticas.
O produto é o metanol, que pode ser processado para produzir combustíveis usados em motores de automóveis.
O princípio empregado pela Air Fuel Synthesis não é novo, embora nenhum grupo de pesquisas tenha conseguido fazê-lo funcionar de forma viável.
Apesar de estar sendo saudado pela imprensa como "gasolina feita de ar" - o próprio nome da empresa sugere isto - o processo está longe de ser eficiente, e nem mesmo compartilha de total entusiasmo dentro da comunidade científica que busca alternativas ao petróleo que sejam ambientalmente sustentáveis.
Estágio inicial
O protótipo fabricado pela empresa está em operação desde Agosto.
Funcionando em escala contínua, ele produziu cinco litros de combustível desde então.
O projeto agora é construir um reator maior, capaz de produzir uma tonelada de combustível por dia, o que dependerá de acordos com "potenciais parceiros tecnológicos e investidores", segundo a empresa.
A empresa afirma ser possível construir esse reator em escala piloto dentro de dois anos. Uma refinaria em escala comercial, contudo, deverá levar ainda 15 anos de novas pesquisas e aprimoramentos.
A produção de combustível líquido a partir de hidrogênio e CO2 seria uma alternativa para países sem reservas de petróleo, ainda que, no atual estágio, não seja possível estimar o custo do metanol produzido por essa via.
O avanço técnico alcançado pelos pesquisadores da empresa inglesa é significativo.
Mas algumas ressalvas são importantes justamente porque são resultados anunciados por uma empresa, e estarem sendo repassados pela grande imprensa como se a solução técnica já fosse um produto à disposição dos consumidores.
Carros sem poluição
Apesar de representar um conceito capaz de substituir o petróleo, o processo está longe de representar uma das melhores alternativas no campo das chamadas energias limpas.
Isso porque o hidrogênio necessário para a reação é produzido por eletrólise da água, o que consome uma grande quantidade de energia elétrica.
Se o objetivo for movimentar carros, faz mais sentido usar essa eletricidade, devidamente armazenada em baterias, para alimentar diretamente veículos elétricos, sem as perdas de conversão.
No final, os veículos elétricos não emitirão poluição, enquanto os automóveis movidos pela gasolina derivada da nova rota de síntese de combustível continuarão emitindo poluentes exatamente como os atuais.
Economia do hidrogênio
A produção do hidrogênio é um dos maiores gargalos para que a tecnologia possa viabilizar a chamada economia do hidrogênio.
Neste caso, o que se propõe é o uso do hidrogênio em células a combustível, que produzem eletricidade diretamente, emitindo apenas vapor d'água como subproduto.
Recentemente, uma equipe norte-americana demonstrou a viabilidade de um princípio similar, mas muito mais interessante de todos os pontos de vista.
O processo também usa CO2 e hidrogênio, mas o hidrogênio é produzido por energia solar. O produto final é o isobutanol.
Teoricamente, o hidrogênio produzido por energia solar pode ser usado na conversão do CO2 para sintetizar combustíveis líquidos com alta densidade de energia, o que também pode ser feito usando microrganismos geneticamente modificados.
Economia do CO2
A ideia de usar o CO2 para fabricar combustíveis, está sendo igualmente perseguida por várias vias.
Em 2010, uma equipe apresentou uma versão similar o conceito, baseado em um óxido de terras raras:
Duas outras pesquisas recentes merecem destaque nessa busca de transformar o CO2 de rejeito indesejado em energia útil:

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Matemática pode revolucionar tecnologia das baterias de lítio


Redação do Site Inovação Tecnológica - 09/10/2012
Psicologia das baterias
Baterias são figuras extremamente introvertidas.
Isso geralmente não é um problema porque tudo o que você quer saber sobre a bateria do seu celular, notebook ou carro elétrico é se ela está carregada ou não.
É como se relacionar com alguém de quem você só quisesse ouvir "sim" ou "não".
Contudo, como a convivência entre humanos e baterias está ficando cada vez mais comum e duradoura, "sim" e "não" não é mais suficiente para sustentar esse relacionamento.
Ocorre que não é possível extrair muito mais do que isso de uma bateria - mesmo para os especialistas em baterias.
Mas Miroslav Krstic e Scott Moura, da Universidade de San Diego, nos Estados Unidos, que são autênticos psicólogos de baterias, acreditam ser possível fazê-las abrir-se mais.
Onde estão os íons
Tudo o que se pode saber de uma bateria é a sua tensão e a corrente que ela fornece.
Isso, claro, é muito pouco.
E tem feito com que os fabricantes projetem suas baterias quase no escuro, já que eles não conseguem ter informações que permitam variar os componentes ou o próprio processo de fabricação.
Nossos psicólogos de baterias partiram da hipótese de que isto vem levando os fabricantes a projetar baterias superdimensionadas, que pesam demais, custam muito, mas fornecem sempre uma quantidade módica de energia.
Por exemplo, em uma bateria de íons de lítio, na qual os íons ficam armazenados no anodo, e devem fluir para o catodo para fornecer energia, é essencial saber onde estão os íons em cada situação.
Mas, mesmo com os mais sofisticados equipamentos, isso é muito difícil de medir.
Matemática pode revolucionar tecnologia das baterias de lítio
Os pesquisadores modelaram a bateria no nível atômico, analisando tudo o que acontece em seu interior, em termos eletroquímicos. [Imagem: Scott Moura/UC San Diego]
Simulador de baterias
Sem poder contar com medições experimentais, Krstic e Moura foram buscar uma solução nos modelos matemáticos, criando simuladores computadorizados que possam falar pelas baterias.
Eles desenvolveram sofisticados algoritmos que estimam a eficiência com que uma bateria de íons de lítio está funcionado partindo apenas da tensão e da corrente.
Para isso, eles modelaram a bateria no nível atômico, analisando tudo o que acontece em seu interior, em termos eletroquímicos, de acordo com as condições de funcionamento.
As informações obtidas desse simulador de baterias foram impressionantes.
Os dois pesquisadores afirmam que seus resultados indicam que uma bateria de íons de lítio pode ser recarregada duas vezes mais rápido do que é feito atualmente, e ainda custar 25% a menos.
Tirando o máximo da bateria
O resultado chamou a atenção dos fabricantes Bosch e Cobasys, interessados em baterias para uso em veículos elétricos.
Testando seus algoritmos em baterias de carros elétricos reais, e comparando seu desempenho com as baterias atuais, os pesquisadores planejam agora traçar estratégias precisas para o carregamento e o uso das baterias, de forma a alcançar seu rendimento máximo, sem perder de vista a segurança.
"Nós monitoramos esses estados cruciais diretamente," disse Moura. "Isso nos permite operar a bateria até o seu limite, sem danificá-la."
"Esta pesquisa indica que, com algoritmos avançados de previsão, que são baseados em modelos matemáticos, as baterias podem recarregar mais rápido e podem alimentar motores elétricos mais potentes," disse Krstic.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Cerveja fortalece músculos de ratos


A ideia genial de testar os efeitos dos ingredientes da bebida em ratos surgiu na Universidade de Tokushima, no Japão. Mas os orientais não embebedaram nenhum bichinho, apenas serviram a alguns deles (todos idosos e com problemas nos músculos da perna) porções delúpulo. Os ratos que não seguiram a dieta especial tiveram perda muscular de 10%. Já o outro grupo se manteve forte, sem nenhum declínio na musculatura.
Os cientistas acreditam que o culpado seja um flavonoide do lúpulo, conhecido como 8-prenylnarigenin (8-PN). Provavelmente foi ele o responsável por reter a atrofia muscular nos ratos velhinhos.
Remédio dos bons, né? Mas não se anime, segundo os pesquisadores, nós precisaríamos bebermais de 80 litros por dia de cerveja para gozar dos mesmos benefícios. E se você tiver pique para bater a meta, seu fígado não vai sobreviver por muito tempo. Aí não adianta muita coisa…
É, não foi dessa vez que você engordou a lista dos bons motivos para amar cerveja.
Crédito da foto: flickr.com/stage88

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Descoberto carbono mais duro que diamante

Descoberto carbono mais duro que diamante

Amorfo e cristalino

É a primeira vez que se observa uma estrutura híbrida de carbono, mesclando uma bem ordenada fase cristalina com aglomerados amorfos. [Imagem: Li Wang et al./Science]
O quebradiço carvão, o escorregadio grafite e o valioso diamante são todos formados por carbono.
A diferença entre eles está na estrutura cristalina - o arranjo preciso dos átomos de carbono no diamante, por exemplo, faz dele o material natural mais duro que se conhece.
Agora, contudo, cientistas descobriram uma nova forma de carbono ainda mais dura do que o diamante.
Ao ser sintetizada, a nova substância riscou o diamante da bigorna usada no experimento.
Depois de estudar o material, Lin Wang e seus colegas da Instituição Carnegie, nos Estados Unidos, concluíram que ele é formado por uma mistura de fases cristalina e amorfa.
O novo material tem um variado campo potencial de aplicações, nas áreas de mecânica, eletrônica e eletroquímica.
Carbono híbrido
Esta é a primeira vez que se observa uma estrutura híbrida de carbono, mesclando uma bem ordenada fase cristalina com aglomerados amorfos, quando os átomos não seguem um padrão regular.
Os cientistas começaram o experimento com o carbono-60, também conhecido como buckball, uma estrutura oca formada por 60 átomos de carbono.
Os espaços entre essas nanobolas de carbono foram preenchidos com um solvente orgânico chamado xileno.
Descoberto carbono mais duro que diamante
O cristal de diamante puro, usado para pressionar a amostra, foi riscado por ela. [Imagem: Li Wang et al./Science]
A mistura foi colocada em uma bigorna de diamante, um dispositivo usado para submeter amostras a pressões muito grandes.
Conforme a pressão foi aumentando, as esferas de carbono-60 começaram a colapsar, criando aglomerados amorfos de carbono.
Contudo, como esses novos aglomerados amorfos continuaram ocupando o lugar em que estavam originalmente, criou-se uma rede cristalina cujos elementos constituintes são blocos amorfos.
Carbono superduro
O novo carbono superduro forma-se a uma pressão equivalente a 320.000 vezes a pressão atmosférica normal.
A boa notícia é que ele permanece estável depois que a pressão é retirada, abrindo o caminho para sua utilização prática.
Os cientistas verificaram que a retirada do xileno impede a formação do carbono superduro. Com base nisso, eles agora querem testar outros solventes, na esperança de encontrar novos tipos de materiais, eventualmente com características diferentes.
Bibliografia:

Long-Range Ordered Carbon Clusters: A Crystalline Material with Amorphous Building Blocks
Lin Wang, Bingbing Liu, Hui Li, Wenge Yang, Yang Ding, Stanislav V. Sinogeikin, Yue Meng, Zhenxian Liu, Xiao Cheng Zeng, Wendy L. Mao
Science
Vol.: 337 no. 6096 pp. 825-828
DOI: 10.1126/science.1220522

Novo material extrai urânio da água do mar


Mineração líquida
A mesclagem de um composto adsorbente com fibras de polietileno muito finas resultou em um material capaz de extrair seletivamente metais dissolvidos na água.
Os cientistas do Laboratório Nacional Oak Ridge, nos Estados Unidos, testaram o material para extrair nada menos do que urânio da água do mar.
O novo material, batizado de HiCap, superou largamente todos os adsorventes existentes - adsorção é a retenção de moléculas, átomos ou íons, por um material sólido, devido a uma afinidade - neste caso química - entre o material adsorvente e a substância adsorvida.
Além de viabilizar essa "mineração líquida", os cientistas afirmam que o material poderá ter aplicação na remoção de poluentes e metais pesados de águas poluídas.
Urânio no mar
"Nós demonstramos que nossos adsorventes podem extrair de cinco a sete vezes mais urânio, em uma velocidade sete vezes maior do que os melhores adsorventes do mundo," disse Chris Janke, um dos inventores do material.
Segundo ele, isso traz esperanças de alimentar reatores nucleares com urânio coletado a partir da água do mar.
Estima-se que haja 4,5 bilhões de toneladas de urânio dissolvidos na água do mar.
Embora a concentração do elemento nos oceanos seja de apenas 3,2 partes por bilhão, há urânio dissolvido suficiente para alimentar todos os reatores nucleares do mundo por 6.500 anos - caso não sejam todos desativados antes.
Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2012

Adsorvente seletivo
O material é feito de fibras muito finas, resultando em áreas superficiais muito grandes, o que é importante para entrar em contato com o maior volume possível de água.
"Nosso adsorvente é feito submetendo as fibras de polietileno a uma radiação ionizante, e então fazendo essas fibras pré-irradidas reagirem com compostos químicos que têm uma forte afinidade com o metal que se quer coletar," explicou Janke.
Após a coleta, o metal é retirado do adsorvente usando um método simples, de precipitação em solução ácida.
O material pode ser reutilizado, mediante um tratamento com hidróxido de potássio.
Metais do mar e do lixo eletrônico
Nos testes, o material coletou 146 gramas de urânio por quilograma, mas partindo de soluções bem mais concentradas do que a água do mar, contendo 6 partes por milhão de urânio. O melhor resultado obtido anteriormente era de 22 gramas por kg.
Pesquisadores de vários países trabalharam por décadas em busca de tecnologias para extrair urânio da água do mar. Mas esta talvez ainda não seja a solução ideal: os pesquisadores calcularam que 1 kg de urânio extraído da água do mar por esse processo custaria US$660, cerca de cinco vezes mais caro do que o mineral extraído das minas terrestres convencionais.
Ainda assim, o material poderá ter outros usos.
Mesmo não tendo sido testado especificamente para esse fim, o novo material traz também novas esperanças para a reciclagem do lixo eletrônico, uma verdadeira mina de metais e outros elementos, mas cuja extração, a partir dos produtos eletrônicos descartados, ainda é tecnicamente inviável.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Osmose Reveresa




Osmose Reveresa

Osmose reversa é um processo semelhante como ocorre dentro de uma célula. A osmose reversa ocorre através de uma membrana semipermeável que absorve o sal e componentes nocivos à saúde humana e deixa passar apenas a água limpa. Veja a figura abaixo:
Membrana Semi-Impermeável Animação

Gráfico Tratamento de Hosmose Reversa
A osmose reversa é um fenômeno natural que ocorre quando duas soluções, de concentrações diferentes (exemplo: água pura e água salobra) são separadas por uma membrana semi-permeável, ou seja: permeável para solventes e impermeável para solutos. Haverá, naturalmente, o fluxo de água pura para a água contaminada, até que o equilíbrio osmótico seja atingido. A osmose reversa nada mais é do que a inversão desse sentido de fluxo, mediante aplicação de uma pressão maior do que a pressão osmótica natural. Neste caso, a membrana permitirá apenas a passagem de solvente (água pura), retendo os solutos (sais dissolvidos e contaminantes). A água obtida pelo processo de Osmose Reversa resulta em uma água ultrapura por um processo de comprovada confiabilidade.




OBSERVE, NESTA TABELA, O QUE UM SISTEMA DE OSMOSE 
REVERSA ELIMINA DE SUA ÁGUA EM PERCENTUAIS.

TABELA DE REJEIÇÃO ÀS IMPUREZAS
Íon Rejeição
Íon Rejeição
95/99%
Cálcio
92/97%
Nitrato
94/99%
Sódio
85/97%
Amônia
95/99%
Magnésio
100 %
Bactérias
94/99%
Chumbo
61/92%
Borato
97/99%
Manganês
67/95%
Boro
97/99%
Ferro
97/99%
Cádmio
97/99%
Alumínio
97/99%
Cloreto
97/99%
Cobre
95/99%
Cromato
96/99%
Mercúrio
97/99%
Níquel
95/99%
Radioatividade
92/97%
Cianureto
98/99%
Pesticidas
97/99%
Sílica
95/99%
Prata
96/99%
Fluoreto
97/99%
Fosfato
97/99%
Zinco
97/99%
Sulfato
98/100%
Orgânicos
95/99%
Dureza Ca & Mg
87/94%
Potássio
96/99%
Estrôncio
96/99%
Bário
97/98%
Cromo
95/99%
Bicarbonato
87/94%
Brometo
98/99%
Ferrocianeto
85/90%
Silicato
97/99%
Arsênio


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Cientistas medem o formato de um fóton


Redação do Site Inovação Tecnológica - 06/08/2012
Cientistas medem o formato de um fóton
U m fóton não é uma partícula e nem mesmo uma onda - ele é uma excitação de um campo eletromagnético, ou seja, é informação pura. [Imagem: M. Bellini/National Inst. of Optics]
Pesquisadores conseguiram pela primeira vez medir o complexo "formato" de um fóton, as assim chamadas "partículas" individuais da luz.
O feito teve a participação da brasileira Katiuscia Nadyne Cassemiro, professora da Universidade Federal de Pernambuco.
Informação pura
Em termos estritos, um fóton não é uma partícula e nem exatamente uma onda - ele é uma excitação de um campo eletromagnético.
Ou seja, um fóton é essencialmente "informação".
E, como tal, a medição de sua forma promete ajudar a criar novas formas decriptografar informações.
Os pesquisadores desenvolveram uma técnica para refinar as medições de uma série de fótons individuais que estão em estados idênticos, mas arbitrários.
Isso expande também as possibilidades de usar os complicados "estados internos da luz" para transmitir dados.
Formato de um fóton
Um pulso de luz tem uma grande gama de formatos possíveis, uma vez que sua forma é definida pelas amplitudes e fases de seus componentes de frequência.
Assim, é possível codificar informações no formato do fóton e transmiti-lo de um lugar para outro.
E a liberdade é tão grande que um único fóton pode não apenas representar qualquer letra do alfabeto, como até mesmo conter uma combinação quântica, uma superposição de várias letras.
O experimento agora realizado tem a ver com a leitura desse fóton, quando ele chega ao destino, o que é necessário para retirar dele a informação que ele carrega.
Mistura de luzes
A técnica consiste em misturar o fóton a ser medido com um pulso de laser, permitindo que o fóton e o pulso interfiram mutuamente, reforçando ou cancelando um ao outro, dependendo do seu formato - quanto mais parecidos, maior é a probabilidade de detectar o formato preciso do fóton.
A equipe otimizou o método repetindo a mixagem várias vezes, com fótons idênticos, e redesenhando periodicamente o pulso de laser com base nas medições anteriores.
Finalmente, eles demonstraram que a técnica permite a recuperação de informações intencionalmente codificadas nos complexos estados de um fóton individual.
Bibliografia:

Adaptive Detection of Arbitrarily Shaped Ultrashort Quantum Light States
C. Polycarpou, Katiuscia Nadyne Cassemiro, G. Venturi, A. Zavatta, M. Bellini
Physical Review Letters
Vol.: 109, 053602
DOI: 10.1103/PhysRevLett.109.053602

segunda-feira, 16 de julho de 2012

ENEM - Os assuntos de químicas mais cobrados


Química Geral
  1. Separação de misturas - Destilação, filtração
  2. Estequiometria
Físico - Química
  1. Soluções
  2. Equilíbrio Químico e Iônico
  3. Pilha
  4. Eletrólise
  5. Radioatividade (Questão envolvendo Física) 
Orgânica
  1. Reconhecimento de Funções Orgânicas
  2. Isomeria
  3. Reações de Alcoóis
  4. Polímeros
Química Ambiental
  1. Combustíveis Fósseis
  2. Efeito Estufa
  3. Chuva Ácida
  4. Camada de Ozônio 
Em breve resumos...  

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Que diabos é bóson? E quem é Higgs?


Disputa
O bóson de Higgs, que os cientistas do LHC parecem ter encontrado depois de 45 anos de buscas, recebeu seu nome em homenagem ao físico britânico Peter Higgs.
Há uma briga apaixonada quanto a esse nome, uma vez que Higgs foi um dos primeiros a propor a existência da partícula, mas não foi sequer o primeiro - pelo menos dois outros grupos merecem o crédito, segundo um consenso entre os físicos.
A disputa é tamanha que a outra parte do nome - bóson - parece até ser coisa simples.
Batizando partículas
Bóson é uma partícula cujo nome é também derivada do nome de um outro físico, o indiano Satyendra Nath Bose, contemporâneo e amigo de Einstein.
O sufixo grego "-on" é acrescentado ao nome de todas as partículas descobertas, uma convenção aceita desde o século passado.
Mas alguns físicos foram mais poéticos ao batizar suas descobertas.
Lembra-se da história do "átomo indivisível"? Aqui está uma amostra do que os físicos gostam de chamar de "zoológico de partículas".
1. Bóson
Uma classe de partículas frequentemente associadas com forças (como portadoras de força).
Elas obedecem às estatísticas de Bose-Einstein, e foram nomeadas em homenagem ao físico indiano Satyendra Nath Bose (1894-1974).
2. Bóson de Higgs / Partícula de Deus / Partícula-Deus
O bóson de Higgs, proposto por Peter Higgs (entre outros) em 1964 - se existir realmente - é a partícula que dá massa à matéria.
O apelido de partícula-Deus, ou partícula de Deus, foi dada pelo físico norte-americano Leon Lederman - "se Deus fez a luz, o bóson de Higgs deu-lhe materialidade".
3. Quark
Uma partícula fundamental que se combina para formar uma série de outras partículas, incluindo os bem conhecidos prótons e nêutrons, as partículas que compõem o núcleo atômico.
O termo foi tirado do intraduzível romance Finnegans Wake, de James Joyce, pelo físico norte-americano Murray Gell-Mann (nascido em 1929) em 1962.
Gell-Mann conta que teve a ideia do som, e queria batizar a partícula de kwork.
"Então, em uma das minhas folheadas ocasionais de Finnegans Wake, de James Joyce, deparei-me com a palavra 'quark' na frase 'Três quarks para Muster Mark'," conta ele em seu livro, o Quark e o Jaguar.
4. Hádron
Uma partícula feita de quarks.
O nome foi proposto pelo físico teórico russo Lev Okun (nascido em 1929) em 1962.
Ele escreveu: "Neste relatório, vou chamar as partículas de interação forte de hádrons... o grego 'hadros' significa 'grande', 'maciço', em contraste com 'leptos' que significa 'pequeno', 'leve'. Espero que esta terminologia demonstre-se conveniente."
O famoso LHC, o maior experimento científico já construído, mostra bem do que se trata - seu nome é Grande Colisor de Hádrons (a sigla vem do inglês Large Hadron Collider)
Ou seja, o LHC é uma máquina onde hádrons são acelerados a altas velocidades e direcionados para chocarem-se uns contra os outros. Foi lá que as pegadas mais fortes do bóson de Higgs foram encontradas.
5. Férmion
Uma classe de partículas que, ao contrário dos bósons, obedecem as estatísticas de Fermi-Dirac.
Os férmions são normalmente associados com a matéria, em vez da força.
Eles são foram batizados em homenagem ao físico italiano Enrico Fermi (1901- 1954), considerado um dos pais da bomba atômica, juntamente com Robert Oppenheimer.
6. Glúon
Um tipo de bóson responsável pela força forte entre os quarks.
O termo deriva d palavra inglesa glue (cola).
Foi proposta pela primeira vez em 1962 por Murray Gell-Mann, que sugeriu a existência de partículas compostas de certo número de glúons, que ele chamouglueballs.
7. Neutrino
Partículas com* carga elétrica criadas como resultado de certos tipos de decaimento radioativo, com uma massa minúscula, mesmo para os padrões das partículas subatômicas.
Elas foram as estrelas de uma controvérsia recente, sobre se poderiam ou não viajar em velocidade maior do que a da luz.
Neutrino significa "um pequeno neutro" em italiano.
A existência dessa partícula foi proposta por Wolfgang Pauli (1900-1958) em 1930, que lhe deu o nome de "nêutron".
Enrico Fermi rebatizou-a três anos depois, porque "nêutron" (do latim para "neutro") estava então sendo usado para se referir à partícula sem carga presente no núcleo atômico.
(*segundo o texto original esta com carga elétrica, creio que tenha sido um erro de digitação, pois neutrinos não possuem carga)
8. Elétron
Uma quantidade indivisível de carga elétrica, proposta em 1894 pelo físico irlandês George Johnston Stoney (1826-1911).
Derivado da palavra "elétrico" (ou do latim "electro") mais o sufixo grego "-on".
9. Méson
Uma partícula composta de um quark e um anti-quark.
O nome vem do grego "meso" que significa "meio", porque os mésons, quando observados pela primeira vez, pareciam ter uma massa em algum lugar entre a massa de um elétron e dos núcleons (as partículas - prótons e nêutrons - que compõem o núcleo atômico).
10. Múon
Uma de um grande número de partículas com o nome de letras do alfabeto grego, neste caso, "mu".
Ela foi originalmente pensada para ser um tipo de méson (o méson mu, distinta, digamos, do méson pi), mas foi rebatizada mais tarde.
Os mésons passaram a ser entendidos como partículas feitas de quarks, enquanto os múons são partículas elementares.
Os cientistas do CERN encurralaram o bóson de Higgs (ou o provável bóson de Higgs) utilizando um detector conhecido como CMS (Compact Muon Solenoid), que mede a energia e o momento de múons, fótons, elétrons e outras partículas geradas pelas colisões de hádrons.
E mais cinco ...
Lépton - um tipo de partícula elementar (os exemplos incluem os elétrons e os neutrinos), cujo nome vem do grego "leptos" que significa "pequeno" ou "leve".
Fóton - um quantum de luz. O nome deriva do grego "phos", que significa "luz".
Skyrmion - um tipo de férmion proposto pelo físico britânico Tony Skyrme (1922-1987).
Próton - nome dado ao núcleo de hidrogênio por Ernest Rutherford, em 1920. A palavra vem do grego "protos", que significa "primeiro".
WIMP - Partícula maciça fracamente interativa, que alguns acreditam ser o "átomo da matéria escura".